sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cana-de-açucar: um problema regional que tem afetado (e muito) nossa terra

Araçatuba é uma região que tem grandes plantações de cana, porém, grande parte desta cana é queimada (vale ressaltar que a queima de cana é proibida em épocas de seca), sem os devidos cuidados com o solo. Isso causa grande poluição aerea, e também arruina o solo onde foi plantada a cana. A seguir, você pode conferir um texto sobre a cana-de-açucar e seus efeitos (bons e ruins).


O que é

A cana-de-açúcar é uma planta de tronco fino e comprido com folhas também compridas e verdes. Seu tronco é macio e possui alta concentração de açúcar.

O que produz com a cana de açúcar:
O etanol é bem menos poluente em comparação aos combustíveis fósseis (derivados do petróleo: diesel e gasolina). Uma parte da produção destas usinas de cana destina-se à fabricação de açúcar branco e aguardente (cachaça). O açúcar e o álcool que também são produzidos. 

Origem

De origem asiática, a cana-de-açúcar foi trazida para o Brasil pelos portugueses na primeira década do século XVI. A cultura da cana desenvolveu-se com sucesso no nordeste brasileiro, sendo que o Brasil tornou-se o principal produtor e exportador de açúcar nos séculos XVI e XVII.

         A cana-de-açúcar adapta-se facilmente em regiões de clima tropical, pois necessita de chuvas e boa quantidade de luz solar.

       A região do interior do estado de São Paulo concentra, atualmente, a maior quantidade de canaviais. As usinas produzem álcool, principalmente o etanol para ser usado como combustível de automóveis.

Preparo do solo para as  queimadas:
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura.
Como a cultura da cana-de-açúcar é altamente mecanizada, prevê-se que mais de 30 operações ocorrem em um mesmo talhão ao longo de cinco anos. É inevitável que o solo esteja mais compactado ao longo dos anos do canavial. A reforma do canavial ocorre, em média, a cada cinco anos, mas, dependendo da produtividade do talhão, pode ser adiada para sete, oito ou mais anos.
O preparo do solo é, então, uma questão de máxima relevância, pois a próxima oportunidade dessa prática agrícola levará alguns anos. Ou seja, se for adotada alguma prática inadequada, os problemas resultantes permanecerão por um bom tempo. A alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. 
Todas as etapas do preparo do solo são importantes. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio, do estabelecimento e da produtividade da cultura. 
Por outro lado, sabe-se que as operações agrícolas que promovem o revolvimento da terra elevam muito a oxigenação do solo, aumentando, também, a atividade microbiana, com conseqüentes perdas de carbono para a atmosfera, contribuindo com o aquecimento global e com a perda de matéria orgânica do solo.
Nesse sentido, as técnicas de plantio direto e cultivo mínimo, quando possíveis e indicadas, aumentam a contribuição da cultura da cana-de-açúcar na questão ambiental, por reduzirem perdas de carbono para a atmosfera, fazendo com que o carbono que foi "drenado" da atmosfera pela cana, durante a fotossíntese, fique estocado no compartimento do solo. Tais técnicas contribuem, também, para aumentar esse estoque, a não queimada das folhas de cana antes da colheita e a manutenção da palhada no campo.
O preparo do solo visa atenuar ou eliminar os seguintes fatores: 
·                    físicos: compactação, adensamento e encharcamento;
·                    químicos: baixo teor de nutrientes, elevados teores de alumínio (Al), manganês (Mn) e sais de sódio (Na);
·                    biológicos: nematóides, cupins, entre outros.
Durante o preparo do solo deve-se atentar para a conservação do solo, prevendo a execução de terraços e medidas que evitem as perdas de solo por erosão e escorrimento superficial de água. O preparo visa, também, contribuir com o controle de plantas daninhas e de algumas pragas de solo.
A escolha do sistema de preparo dependerá do adequado diagnóstico dos fatores limitantes ao desenvolvimento radicular.
Dependendo das condições de talhão, pode-se optar pelo sistema convencional de preparo do solo, pelo cultivo mínimo ou pelo plantio direto, composto por operações de aração e gradagem com subsolagem, se necessário.

Queimadas de Cana
A prática das queimadas é muito utilizada até os dias de hoje, acarretando aos sistemas ecológicos e diversos tipos de agricultura resultados negativos.

    É importante ressaltar que existe diferença entre queimada e incêndio. Incêndio é uma queimada sem controle. Na Amazônia, por exemplo, em sua produção agrícola necessita desmatar e queimar a floresta para que seje gerado uma nova área de plantio, porém se esta queimada não for controlada poderá ocasionar um incêndio de grandes proporções.

     Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.

     Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas aa rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas).

Tema deste mês: Terra

Devido a alguns problemas, adiamos a conferência do Fogo para o fim do ano, neste mês iremos trabalhar o tema Terra. Como já foi postado, segue breve prévia do que sera feito:

Tema: Terra

  • Pesquisar o tipo de solo predominante de Araçatuba: principais plantações e atividades agropecuárias e impacto dessas atividades no solo;
  • Levantar histórico da evolução da cidade (entrevista com moradores) e impacto do processo de urbanização (asfalto, construções diversas)
  • Produção da horta (início em maio)
  • Data da conferência: 30/08
  • Público alvo: Sétimas séries


terça-feira, 28 de junho de 2011

Visita à Lagoa das Flores

No dia 21/06, visitamos a Lagoa das Flores (em Araçatuba), uma lagoa que causa dores de cabeça para os moradores. Na temporada de chuva ocorrem frequentes enchentes devido a lagoa. Ao entrevistarmos moradores, alguns relatam dizer que já perderam tudo de sua casa, por conta das enchentes. A seguir, temos algumas fotos da lagoa:






Visita à Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira

Usina Hidrelétrica
Algumas fotos da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, a maior do estado e a terceira maior do país.











Reserva Florestal
Fotos de alguns animais da reserva florestal de Ilha Solteira. Sustentada pela Usina Hidrelétrica.







quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os quatro temas do projeto (cronograma)


Tema: Água
  • Pesquisar sobre a bacia hidrográfica de Araçatuba (rios, afluentes, diversas nascentes, lagos e lagoas);
  • Verificar a mudança histórica
  • Visita à Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira;
  • Coletar dados sobre o uso da água na cidade de Araçatuba e no Bairro de nossa escola (Visita ao DAEA)
  • Visitar a Lagoa das Flores
  • Data da Conferência: 28/06
  • Público alvo: Oitavas séries

Tema: Fogo
  • Pesquisar incidências de incêndios em Araçatuba, dados históricos (grandes catástrofes);
  • Pesquisar uso do fogo “controlado” nos canaviais: impacto no meio ambiente (fauna e flora regionais);
  • Causa de doenças respiratórias devido às grandes queimadas: período de estiagem e ateamento de fogo;
  • Visita ao Corpo de Bombeiros
  • Data da conferência: 09/08
  • Público alvo: 6º ano e 6ªs séries

Tema: Terra
  • Pesquisar o tipo de solo predominante de Araçatuba: principais plantações e atividades agropecuárias e impacto dessas atividades no solo;
  • Levantar histórico da evolução da cidade (entrevista com moradores) e impacto do processo de urbanização (asfalto, construções diversas)
  • Produção da horta (início em maio)
  • Data da conferência: 30/08
  • Público alvo: Sétimas séries

Tema: Ar
  • Estudo sobre a cana de açúcar e o etanol: seqüestro de carbono e queima de combustíveis;
  • Coletar dados sobre a quantidade de veículos na cidade: DETRAN;
  • Verificar e comparar dados sobre o clima na cidade de Araçatuba (temperatura, umidade do ar, etc.) hoje em dia e análise histórica;
  • Estudo das atividades humanas da região que afetam o ar e pesquisar empresas que lançam CO³ na região (FIESP)
  • Exposição com carrinhos solares e cidade sustentável
  • Data da conferência: 27/09
  • Público alvo: Ensino Médio

Projeto Amigos da Natureza

Dia 06/06/2011: Inauguração oficial do Projeto.
  • Dia 05 de Junho é o dia do Meio Ambiente, então no dia 06 (segunda-feira) faremos uma cerimônia para apresentar à escola os “amigos da natureza” e todas as idéias que teremos para cuidar de nosso meio ambiente no ano de 2011.

  • Os amigos da natureza precisam estar disponíveis todas as terças-feiras à tarde, das 14h às 15h30 para o projeto.

  • O projeto foi dividido pelos quatro elementos da natureza e cada tema será trabalhado ao longo de um mês.

  • Água = Junho
  • Fogo = Julho
  • Terra = Agosto
  • Ar = Setembro
  • Ao final de cada tema estudado e pesquisado pelos amigos da natureza, faremos uma “conferência”, para apresentar para a escola o resultado das pesquisas, o andamento das atividades do projeto e para ouvir os demais colegas sobre as questões do meio ambiente, além de palestras e exposições sobre os temas.

Objetivos do Projeto
  • Reconhecer as responsabilidades individuais e coletivas sobre o meio ambiente;
  • Planejar ações concretas;
  • Proporcionar mudanças nos hábitos dos alunos e da população.