O que é
A cana-de-açúcar é uma planta de tronco fino e comprido com folhas também compridas e verdes. Seu tronco é macio e possui alta concentração de açúcar.
O que produz com a cana de açúcar:
O etanol é bem menos poluente em comparação aos combustíveis fósseis (derivados do petróleo: diesel e gasolina). Uma parte da produção destas usinas de cana destina-se à fabricação de açúcar branco e aguardente (cachaça). O açúcar e o álcool que também são produzidos.
Origem
De origem asiática, a cana-de-açúcar foi trazida para o Brasil pelos portugueses na primeira década do século XVI. A cultura da cana desenvolveu-se com sucesso no nordeste brasileiro, sendo que o Brasil tornou-se o principal produtor e exportador de açúcar nos séculos XVI e XVII.
A cana-de-açúcar adapta-se facilmente em regiões de clima tropical, pois necessita de chuvas e boa quantidade de luz solar.
A região do interior do estado de São Paulo concentra, atualmente, a maior quantidade de canaviais. As usinas produzem álcool, principalmente o etanol para ser usado como combustível de automóveis.
A cana-de-açúcar adapta-se facilmente em regiões de clima tropical, pois necessita de chuvas e boa quantidade de luz solar.
A região do interior do estado de São Paulo concentra, atualmente, a maior quantidade de canaviais. As usinas produzem álcool, principalmente o etanol para ser usado como combustível de automóveis.
Preparo do solo para as queimadas:
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura.
Como a cultura da cana-de-açúcar é altamente mecanizada, prevê-se que mais de 30 operações ocorrem em um mesmo talhão ao longo de cinco anos. É inevitável que o solo esteja mais compactado ao longo dos anos do canavial. A reforma do canavial ocorre, em média, a cada cinco anos, mas, dependendo da produtividade do talhão, pode ser adiada para sete, oito ou mais anos.
O preparo do solo é, então, uma questão de máxima relevância, pois a próxima oportunidade dessa prática agrícola levará alguns anos. Ou seja, se for adotada alguma prática inadequada, os problemas resultantes permanecerão por um bom tempo. A alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo.
Todas as etapas do preparo do solo são importantes. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio, do estabelecimento e da produtividade da cultura.
Por outro lado, sabe-se que as operações agrícolas que promovem o revolvimento da terra elevam muito a oxigenação do solo, aumentando, também, a atividade microbiana, com conseqüentes perdas de carbono para a atmosfera, contribuindo com o aquecimento global e com a perda de matéria orgânica do solo.
Nesse sentido, as técnicas de plantio direto e cultivo mínimo, quando possíveis e indicadas, aumentam a contribuição da cultura da cana-de-açúcar na questão ambiental, por reduzirem perdas de carbono para a atmosfera, fazendo com que o carbono que foi "drenado" da atmosfera pela cana, durante a fotossíntese, fique estocado no compartimento do solo. Tais técnicas contribuem, também, para aumentar esse estoque, a não queimada das folhas de cana antes da colheita e a manutenção da palhada no campo.
O preparo do solo visa atenuar ou eliminar os seguintes fatores:
· físicos: compactação, adensamento e encharcamento;
· químicos: baixo teor de nutrientes, elevados teores de alumínio (Al), manganês (Mn) e sais de sódio (Na);
· biológicos: nematóides, cupins, entre outros.
Durante o preparo do solo deve-se atentar para a conservação do solo, prevendo a execução de terraços e medidas que evitem as perdas de solo por erosão e escorrimento superficial de água. O preparo visa, também, contribuir com o controle de plantas daninhas e de algumas pragas de solo.
A escolha do sistema de preparo dependerá do adequado diagnóstico dos fatores limitantes ao desenvolvimento radicular.
Dependendo das condições de talhão, pode-se optar pelo sistema convencional de preparo do solo, pelo cultivo mínimo ou pelo plantio direto, composto por operações de aração e gradagem com subsolagem, se necessário.
Queimadas de Cana
A prática das queimadas é muito utilizada até os dias de hoje, acarretando aos sistemas ecológicos e diversos tipos de agricultura resultados negativos.
É importante ressaltar que existe diferença entre queimada e incêndio. Incêndio é uma queimada sem controle. Na Amazônia, por exemplo, em sua produção agrícola necessita desmatar e queimar a floresta para que seje gerado uma nova área de plantio, porém se esta queimada não for controlada poderá ocasionar um incêndio de grandes proporções.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas aa rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas).